quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Avô ♥


Obrigada! Obrigada por simplesmente existires. Obrigada por me ensinares. Ensinaste-me muito, ensinaste-me que tudo é difícil de conquistar mas que com persistência tudo se consegue. Obrigada por cada abraço. Aqueles abraços fortes e apertados que me faziam realmente feliz. Obrigada por cada sorriso. Cada sorriso de felicidade, de afecto, de carinho, de incentivo. Cada sorriso de concordância e consentimento. Obrigada por cada brincadeira. Obrigada por correres comigo e atrás de mim quando eu era pequena e as tuas pernas ainda o permitiam. Obrigada por me aturares, por cuidares de mim. Obrigada por cada repreensão. Por me dizeres o que bem e o mal, por me ensinares a distinguir o que deve ser e o que não deve. Obrigada por cada dia. Obrigada por aqueles natais, aquelas pascoas, aquelas férias, aqueles almoços, aquelas festas. Obrigada por todas as horas, todos os minutos e todos os segundos que me foram possíveis passar a teu lado. Obrigada por simplesmente seres meu avô.

Força, eu sei que tu consegues. Eu ainda preciso de ti! A tua menina precisa de mais um gesto de afecto, nem que seja um simples aperto de mão. Não me deixes já avô. Ainda não estou preparada!
FORÇA ♥

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sou apaixonada por ti. Pela tua maneira de ser, pensar e agir. Pela pessoa fantástica que és, com qualidades e defeitos. Adoro definitivamente, a maneira como amas os teus, como cuidas deles. Como cuidas de mim. Fascinas-me confesso. Fascina-me a tua força, a ambição, a determinação, a admiração pelos outros. Para mim, tudo em ti é genuíno. És definitivamente essencial. Sabes bem que já não posso viver sem ti, sem nós. Obrigada por todos os momentos que passamos juntas. Obrigada pelos abraços que só tu sabes dar. Obrigada pelas horas de parvoeira intensa. Obrigada pelas baboseiras. Obrigada por estares sempre disponível para mim. Obrigada por confiares. Obrigada pelas palavras. Obrigada por me amparares. Obrigada por cuidares de mim. Obrigada por tudo. Quero ficar contigo até mesmo quando for velhinha e usar bengala. Quero fazer corridas de cadeiras de rodas quando as pernas nos falharem. Quero ligar a rádio pela manhã e ouvir a música que me dedicas-te nos discos pedidos. Quero ir tomar o chã das 5h contigo. Quero ir a todas as excursões para velhotes contigo. Melhor, já não quero nada. Deixa-me apenas envelhecer contigo a meu lado porque sinceramente, isso já é muito bom!
EU AMO-TE MELHOR AMIGA!

terça-feira, 5 de outubro de 2010


Preciso. Preciso de voltar a sentir o teu abraço forte. Por favor, vem até mim, abraça-me. É a última coisa que te peço. Por favor, vem. Preciso de voltar a sentir o teu perfume, o teu corpo colado ao meu como se fossemos um só. Vem. Não tenhas medo. Já o fizeste tantas vezes. Vem. Preciso de voltar a sentir a tua respiração ofegante ao meu ouvido, enquanto me abraças. Vá, vem abraçar-me. Por favor. Preciso de voltar a sentir que és meu uma última vez para ter coragem de te deixar ir. Por favor vem. Custa-te assim tanto abraçar-me uma última vez? É só um abraço, um simples abraço. Vem. Vá lá. Só preciso disso para poder continuar, se me deres um não vais ficar pobre, vais ter tantos, ainda, para dar. Vá, vem. Abraça-me. Não demora nada. Uns segundos apenas, não custa assim tanto. Vem. Abraça-me. Preciso de ter a certeza que tudo o que queria fazer foi feito. Preciso de sentir que o passado foi tudo aquilo que devia ser e para isso preciso do teu abraço. Abraça-me. Não tenhas medo. As trevas, o silêncio, a solidão podem apoderar-se de mim mas eu preciso que me abraces. Esse abraço vai-me ajudar a superar essa solidão, esse silêncio, essas trevas, essa monotonia que irá fazer com que morra durante uns instantes. Por favor. Vem abraçar-me. Estás-me a ouvir? Ainda bem. Isso é o que importa. É isso e o nosso último abraço…
{já foi escrito há algum tempo mas decidi postar agora :x}

domingo, 3 de outubro de 2010


Talvez fosse isso. Talvez o facto de ele a ter amado tão intensamente, de ele lhe ter prometido amor interno ou de ele ter brincado com as madeixas do seu cabelo a fizesse sentir saudade. Saudades de quando tudo começara, de quando tudo acontecia naturalmente, de quando uma simples poça de água servia de diversão para ambos. Talvez ela tivesse saudade de passear de mãos dadas pela areia da praia e de rebolar juntamente com ele pelas dunas, talvez a saudade fosse apenas de ficar com o cabelo emaranhado e cheio de pequenos grãozinhos de areia que se prendiam aos seus caracóis cor-de-fogo. Talvez ela tivesse saudade de não ter de se preocupar com o que os outros pensavam ou achavam, talvez fosse isso. Talvez o facto de ele estar diferente, de ele se afastar, de ele não viver este amor a fizesse sentir saudade. Saudade do abraço inicial e do beijo final. Saudade de gastar dinheiro num cone de gelado para depois simplesmente esborracha-lo na cara dele e fugir. Saudade de rir como ria quando eram um do outro. Saudades simplesmente de tudo o que foi e deixou de ser!

sexta-feira, 16 de julho de 2010


não, eu não desisti! Apenas estou ganhando forças para continuar a batalhar :x

domingo, 30 de maio de 2010

Voltar


Não pedi para nascer mas nasci. Não pedi para crescer mas cresci. Não pedi para sofrer mas sofri. Não pedi para voltar mas voltei. Voltei a pisar o mesmo chão velho, gasto, com a mesma tijoleira branca acinzentada. Voltei a percorrer todos os caminhos que ficaram para trás. Voltei a percorrer o labirinto de sentimentos que um dia percorri. Voltei a sentir tudo o que um dia senti. Voltei a sentir um arrepio percorrer meu corpo quando ouvia a tal voz. Voltei a sorrir com as coisas mais insignificantes do mundo. Voltei a sentir a necessidade daquele abraço forte. Voltei a sentir medo. Medo de perder o que com tanto esforço conquistei. Medo de voltar a sentir a dor de amar. Essa dor que um dia me marcou e apesar de desaparecida deixou cicatriz. Cicatriz essa, que me faz lembrar que exististe na minha vida e me faz recordar tudo o que foi, tudo o que houve. Cicatriz essa que apesar de significar dor, me faz sorrir. Sim, sorrir! Não me arrependo nem de um segundo, nem de uma coisinha que partilhei contigo.
Mas do que não me arrependo mesmo é de ter voltado. Voltado a sentir! Voltado a ser FELIZ!

domingo, 2 de maio de 2010

Recordações


Sempre me disseram “recordar é viver”, neste caso, recordar faz-me viver. Viver como se não houvesse amanhã, até porque, já desperdicei bastante tempo num passado. Um passado não muito distante mas que de perto também não tem grande coisa. Simplesmente um passado. Passado esse que ainda hoje recordo.
Recordações.
É tudo o que me resta de ti, de nós. Recordações essas que faço questão de relembrar a cada dia que passa. Recordações essas que me fazem lembrar que um dia, sim um dia, fui feliz contigo mas que também me lembram que sou ainda mais feliz sem ti. Recordações essas que me trazem saudade, não uma saudade que magoa mas uma saudade que liberta. Recordações que aos poucos se vão transformando em meras lembranças. Lembranças essas que com o passar do tempo vão ser apenas uma imagem desfocada dentro da minha mente. . .